domingo, 15 de dezembro de 2013

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Jesus, o salvador de pecadores

Algumas pessoas nos inspira, nos ajudam, outras ainda nos toleram, outras nos acompanham e outras são todas essas coisas na forma de amigos. Esse texto inspirado sobre o Maravilhoso Salvador de nossas pobres almas, foi escrito por meu amigo, irmão e pastor Vinicius Seabra!




“Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor”.
Mateus 9:36 (NVI)

Jesus se fez homem, assumindo a humilhação da forma humana, desnudando-se da majestade, a fim de tornar-se o sacrífico único, perfeito e suficiente. Ele personificou o amor entregando-se voluntariamente aos seus algozes sabendo que a cruz não era o fim, mas apenas o grande palco do maior espetáculo que a humanidade já conheceu – o espetáculo da Graça. Ele se entregou assumindo a misericórdia como essência do Seu próprio caráter, sabendo desde a eternidade que os pecadores precisam encontrar o caminho do perdão – o caminho do recomeço. Ele popularizou a compaixão pelos excluídos sabendo que o céu não é o prêmio dos perfeitos, mas sim o lugar daqueles que reconhecem a pecaminosidade durante a existência – reconhecem o arrependimento. O grande Rei, que se tornou plebeu e deu-se a conhecer para os mais vis do Reino, os homens, com o propósito de resgatar o que havia se perdido.

Ao andar com pecadores o Carpinteiro desnudou a fragilidade da existência humana. Descortinou quem somos. Tornou visível o quanto tememos a ausência de fé, mesmo caminhando com Ele; O quanto nos assombra as incertezas sobre o futuro, mesmo assumindo ser discípulo do Mestre; O quanto a dor da exclusão é intensa, mesmo após o convite para descansar sob o pastoreio dEle. Por isto, mostrou que para os “pedros” sempre haverá uma segunda chance, mesmo que O tenha negado. Expos que para os “judas” sempre haverá um lugar entre os discípulos, mesmo que no fim O traia. Tornou público que para os “tomés” sempre haverá um tempo para descobrir o impossível, mesmo que precise toca-lO. O Deus sem pecado se fez pecado por nós, apontando o caminho sobre modo excelente, e então, vislumbramos a Graça que inunda nossas fraquezas.

O Reino está inaugurado. Os céus estão abertos para celebrar o ingresso daqueles que outrora marchavam para o inferno. A cruz se tornou uma luz que resplandece sobre as trevas. A crucificação selou para eternidade a vitória do amor em justiça. O Gólgota presenciou a superioridade da misericórdia. No madeiro ficou cravado o escrito de dívida da humanidade. Do monte da caveira jorrou a vida eterna. No Calvário foi pavimentado o caminho para a eternidade junto ao Pai. Enfim, está consumado. O caminho, a verdade e a vida estão acessíveis. A dor agora é momentânea, o sofrimento um breve instante, as tristezas pequenas têmporas e o choro apenas uma noite. De contra partida, a alegria é eterna, a paz sobrepassa o entendido, a gratidão é impagável e o amor interminável. O Reino é chegado e o Seu reinado nunca terá fim.

A contemplação do Crucificado é o ponto de partida da imitação de Jesus. É a elevação da experiência do sofrimento a valor de obediência à vontade do Pai. A imitação não é apenas da luta histórica de Jesus, mas e a celebração da presença de Deus. A imitação não é apenas a confissão da encarnação histórica e da morte pascal de Jesus. Esta confissão torna-se modelo e padrão a ser imitado. A forma como Jesus viveu a paixão da morte é transformada da esfera do anuncio para tornar-se um exemplo apropriado de vida. A motivação e a atitude que cercaram a vida e a paixão devem fazer-se presentes, igualmente, em nossa imitação dEle. O Autor da Vida nos instrui a buscar nossa motivação na Via Dolorosa. O modelo do Carpinteiro baseia-se na obediência e a perseverança.

Aos céticos, que por não terem vivido junto ao Cordeiro, desacreditam, escolhendo limitar suas existências as migalhas de histórias de sucesso terreno. A estes, o Carpinteiro lampeja esperança ao afirmar que Ele voltará. Não tardará, quando tudo estiver pronto, no tempo oportuno, Ele regressará. Conduzirá os Seus para a eternidade, onde não haverá mais desesperança; onde as dúvidas existenciais serão suprimidas pelo grande Eu Sou; onde a maldade não germinará; e, onde descansaremos nossas almas peregrinas. O retorno do Rei está próximo, isto não é medido pela vão ilusão de tempo gregoriano a que estamos submersos, o retorno triunfante é certo pelo fato de Ele ter prometido. E um de Seus atributos é ser fiel no que prometeu. Cada dia que passa não fragiliza esta promessa, pelo contrario, é Ele nos concedendo mais um dia de oportunidades para entalharmos a Graça nos corações de pecadores.

Fortalecido pela cruz de Cristo,
Vinicius Seabra | vs.seabra@gmail.com
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Artigo escrito em: 08 de Dezembro de 2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

DEZ COISAS QUE MANDELA ENSINA

por Ed René Kivitz 


1. As distinções de raça, gênero e religião que caracterizam os seres humanos são menores do que seu estatuto comum de seres criados à imagem e semelhança de Deus

2. É possível sofrer o mal sem se tornar malvado

3. Valores como integridade, humildade e generosidade andam na contramão do mundo, mas apontam o norte verdadeiro

4. O amor é maior que o ódio, o perdão é maior que a vingança

5. A dignidade de um ser humano é seu patrimônio inalienável

6. Grandes mudanças políticas podem acontecer sem derramamento de sangue, e extraordinárias transformações sociais podem ser conquistadas pacificamente

7. O sofrimento se apequena diante de um coração alegre

8. Um espírito livre jamais pode ser encarcerado

9. O cuidado do pobre, do fraco e do que sofre não é um gesto de caridade, é um ato de justiça

10. O amor ao poder é maligno e promove a morte, o poder do amor é divino e promove a vida

#RIPNelsonMandela

domingo, 1 de dezembro de 2013

Igreja um Edifício de Deus


por: Leonardo Felipe

“Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.”
Efésios 2:19-22

A Epístola de Paulo aos irmãos Efésios

Diferentemente de várias outras cartas que Paulo escreveu na epístola aos Efésios, Paulo não lida com nenhum erro ou heresia em particular.
O Apóstolo Paulo escreveu essa Epístola para que os Cristãos em Éfeso Expandissem seus horizontes, a fim de melhor compreenderem as dimensões do propósito eterno de Deus e da sua graça, para que esses leitores passassem a valorizar os alvos sublimes que Cristo deixou para a Igreja.
A Epístola foi dirigida aos crentes que residiam na província da qual Éfeso era a principal cidade. É uma carta circula, por isso chamada de epístola, destinada não só a igreja local, mas a várias outras congregações daquela região. Essa epístola serve também para a Igreja Evangélica atual e para minha e sua igreja. Pois, assim como os crentes em Éfeso, precisamos constantemente aprofundar nosso conhecimento sobre Deus e de ampliar nosso horizonte sobre o Cristianismo.
Nessa passagem o apóstolo Paulo trabalha basicamente três questões:

I)             Igreja Ambiente de Igualdade (V.19)
Existiam na Igreja de Éfeso dois Grupos = Gentios-Cristãos e Judeu-Cristãos.
Cristo reconciliou com Deus tanto Gentios quanto Judeus, por meio de seu sofrimento, na Cruz, e ambos têm acesso a Deus pelo Espírito Santo. Desse modo, acabou toda desigualdade entre os dois grupos quanto a sua posição aos olhos de Deus.
Mas, havia naquele período uma divisão entre esses grupos. Os Gentios-Cristãos eram considerados como forasteiros, estranhos e intrusos. Esse grupo de cristãos (gentios) não eram tratados pelo Judeus-Cristãos como “Cidadãos-Celestiais.”
Os “Cidadãos-Celestiais” são todos aqueles que receberam a Cristo em seus corações e através dessa decisão passaram a fazer parte do Reino Celestial. Porém, os Cristão-Gentios não eram tratados dessa forma, eram considerados inferiores, menores e insignificantes.
Os “Termos de Admissão” para entrar no Reino Celestial são os mesmos para todos: “Fé no Senhor Jesus Cristo!” E a “Categoria ou Classe” para os admitidos é a Mesma: “Salvos, Remidos e em Processo de Regeneração e Restauração!”
Paulo combate essa divisão e problema que impedia os crentes de Éfeso de ampliar seu horizonte sobre o Cristianismo dizendo duas coisas:
1)    VocÊs são iguais = “Cidadão dos Santos”.
2)    Amplia e Aprofunda a idéia ao dizer = “Membros da Família de Deus”.
- Família é uma unidade mais íntima que o Estado.
- “Irmãos e Irmãs” são termos mais próximos e carinhosos do que = “Cidadãos ou Concidadãos”.

II)            Igreja e o Papel de Cada um (V.20-21)
1)    Um Edifício Edificado sobre o Fundamento dos Apóstolos e Profetas:
  • Os primeiros Apóstolos e os Profetas do Antigo Testamento realizaram uma obra fundamental ao proclamar e ensinar com toda dedicação a Palavra de Deus.
  • Foram Eles (primeiros apóstolos e profetas do A.T.) os primeiros e únicos a lançar os fundamentos do Edifício de Deus que é Cristo Jesus!
  • Toda a base do nosso Cristianismo tem que estar baseada em Cristo.

2)    Cristo a Pedra Angular!
A pedra angular tinha duas funções:
a)    Ser a Base, a Fundação do Edifício de Deus. É Cristo que suporta o Edifício de Deus. Cristo é a Base. É sobre essa Pedra Angular (Cristo) que edificamos nossa vida.
b)    A Pedra Angular dá a Forma ou Direção Correta do Edifício de Deus.
Nos Crentes, somos “Pedras Vivas”, devemos regular nossas vidas de conformidade com a vontade dessa Pedra Angular = Pedra de Esquina = Cristo.

3)    Cristãos = “Pedras Vivas” que vão sendo acrescentadas harmoniosamente
- Cristo, além de ser o princípio de estabilidade e diretriz da Igreja, é também o princípio de seu crescimento.
- Se o Edifício (Igreja) estiver edificado Nele, esse Edifício crescerá.
- Esse Edifício não é estático (parado). pois é um Edifício VIVO, formado por pedras vivas (os Crentes). E cada Pedra Viva, colocada pelo Senhor da a sua contribuição para esse Edifício.
- A idéia de Paulo é de que esse Edifício está constantemente crescendo.//

III)           Igreja, nossas Vidas sendo Edificadas para habitação do Senhor (V.22)
- As nossas vidas estão sendo edificadas, moldadas preparadas para habitação Dele.
- Esse processo de Edificação = Preparação é o que chamamos de Regeneração, Restauração, e Santificação promovidos pelo Espírito Santo.
- O Reino dos Céus chega as nossas vidas e iniciamos uma jornada ou um processo em que Deus vai nos preparando e moldando à medida que nos envolvemos mais e mais com Ele e nos comprometemos com seu Reino Celestial.



è Aplicação
  1. O que nós une (Cristo) é maior do que o que nos separa
Nos nossos dias percebemos muitas divisões e desigualdades.
- Evangélicos Históricos X Pentecostais e Neo-Pentecostais;
- Cristão Católicos são completamente desconsiderados pelo Evangélicos;
- Até mesmo dentro das Igrejas Evangélicas: As pessoas mais abastadas, quase sempre são mais bem tratadas que as pobres.
- Precisamos combater a desigualdade e buscar constantemente a prática da vivência familiar no nosso meio; Isso é difícil e requer tempo;
- Confiar, Perdoar, Amar; Suportar; Tolerar; Servir e Relevar são itens que não podem faltar na nossa mochila nessa caminhada da vida cristã em família;
- Cada um de nós é como um item da construção do Edifício de Deus;
- Os tijolos não são mais importantes do que o cimento, do que as telhas e do que a areia;
- Cada um tem o seu papel no Corpo de Cristo;
- Cada um representa um item desse Edifício de Deus.

  1. O que nós une (Cristo) é a base e molda nossas vidas
A Pedra Angular ou Pedra de Esquina = Jesus Cristo.
Fundamento e Base:
ü  No Edifício de Deus, Cristo é o nosso fundamento, nossa base.
ü  Sem Cristo em nossas Vidas não podemos nos sustentar: “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos;(At.17:28)”
Forma e Direção = Caráter:
ü  No Edifício de Deus, Cristo dá a forma e direção correta para seguirmos nossa jornada.
ü  É Cristo que determina como deve ser nossas vidas e o que devemos tratar em nosso caráter, para termos o mesmo caráter dEle!
ü  Qualquer prática e ensinamento em nossas vidas fora do que Cristo viveu e ensinou dever ser cortado.

  1. O que nós une (Cristo) nos edifica para estarmos com o Senhor
    Precisamos de Cristo em nossas vidas para podermos viver em comunidade.
    Você precisa e eu preciso de Cristo para podermos viver como Igreja, Corpo e Edifício de Deus.
    Somente com Cristo em nossas vidas, com o agir constante do Espírito Santo podemos ser morada de Deus.

è Conclusão
  • Precisamos lutar, buscar, promover e orar por uma igreja sem desigualdade. E assim, nos tornar um Edifício, um Santuário santo do Senhor, no qual Cristo Jesus é a nossa Pedra Angular – Nossa base e nossa direção correta a seguir e viver.
  • Os primeiros Apóstolos e os Profetas do A.T. lançaram o único e verdadeiro fundamento: “Jesus Cristo, Senhor e Salvador!” Eles dirigiram a atenção de todos nós para a pessoa de Cristo, como nosso único, suficiente e verdadeiro Salvador. Por isso, Devemos seguir, buscar, lutar e viver seus inspirados ensinamentos sobre Cristo.//


Nenhum Templo, Catedral, Palácio ou qualquer outra construção humana é morada de Deus.
Nós somos sua habitação.
Essa Habitação, Edifício e Igreja quando esta em Cristo Cresce com harmonia e é dominada pela paz.
Vamos crescer em Cristo, individualmente e como Igreja.


Vamos orar!!!

14º Relatório Ministerial - Novembro 2013


O PRIMEIRO NATAL

Perfeito!