segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A ARTE DE NÃO ADOECER

Por Dr. Draúzio Varella
extraído do blog do Pr Ed René Kivitz (http://edrenekivitz.com/blog/)



Se não quiser adoecer – “Fale de seus sentimentos”.
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna… Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..

Se não quiser adoecer – “Tome decisão”
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer – “Busque soluções”
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso… uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer – “Aceite-se”
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer – “Confie”
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer – “Não viva sempre triste”
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom humor nos salva das mãos do doutor”. Alegria é saúde e terapia.

sábado, 10 de agosto de 2013

Um recado aos desigrejados

por Marcos Botelho

Cada vez cresce mais o número de crentes sem igrejas, são simpatizantes de Jesus, o Cristo, mas não suportam a ideia de participar de uma igreja.

Como tenho muitos amigos desigrejados conheço vários argumentos e até mesmo me identifico com alguns deles.

Todos eles perceberam em algum momento de suas vidas a singularidade da mensagem de Jesus, ou lendo a bíblia, ou através de uma experiência marcante na juventude.

Todos são unânimes em declarar que Jesus é único caminho e que sua proposta de vida é incomparável com qualquer outra proposta entre outras religiões.

Mas também todos sentem tremenda dificuldade de se envolver em uma igreja local, uns por terem vivenciado a terrível experiência de serem julgados ou descriminados por alguns religiosos na igreja; outros por se indignarem ao verem tantos líderes, principalmente na TV, com esse discurso da prosperidade, com uma santidade que não passa de marketing para enganar o povo; e ainda tem alguns que simplesmente não sentem a necessidade de ir na igreja toda a semana, sentem que é apenas uma rotina religiosa que faz pouca diferença no dia a dia, alegam que conseguem se “recarregar” sozinhos em casa lendo a bíblia e conversando com alguns amigos.

Eu entendo os desigrejados, até porque todos esses sentimentos rondam a minha alma, e já cheguei a pensar seriamente em deixar de ir na igreja por esses três motivos.

Mas acredito que viver desigrejado não seja bom para ninguém.

Poderia usar o simples argumento de que não é projeto de Deus para ninguém viver a vida sozinho, nem o próprio cristo fez isso, nem nenhum dos seus primeiros discípulos.

Mas não é apenas uma ideia bíblica, na pratica vejo que a fuga dos religiosos julgadores não gera uma vida sem julgamentos, pois fora da igreja temos muitas cobranças e muitos dedos apontados. Com um agravante, com menos pessoas ao lado para compartilhar as fraquezas e decepções. Sem contar com a nossa consciência que é a acusadora principal por não cumprirmos o que é certo.

Caímos também no terrível erro de generalizar todos os líderes religiosos como oportunistas e falsos, esquecendo que o líder (pastor) que é correto e vive a proposta do evangelho não fica fazendo auto marketing do tanto que é santo, pois aprendeu direto com Jesus que quando se faz uma boa coisa, que seja em secreto.

Esse tipo de líder, seguidor de Jesus, está em toda parte, menos na mídia, por isso você só o encontra indo passar um tempo ao seu lado, nas igrejas onde eles estão servindo. Os desigrejados acabam cometendo o erro que sempre condenaram nos outros, o de julgar e colocar injustamente todos no mesmo “saco”, e pior, vivem com essa culpa sozinhos.

E aos que além disso tudo vivem bem sem a rotina de participar toda semana de uma igreja local, acabam sendo enganados por eles mesmos, por não perceberem que não conseguem ter sozinhos a disciplina de procurar o Jesus que eles admiram, e vão se afastando lentamente de uma comunhão saudável e proveitosa com Deus.

Amam a proposta de Cristo, mas não suportam o seu corpo. Enxergam a incapacidade da igreja em ser boa, mas não enxergam a sua própria incapacidade de fazer o bem. Condenam a igreja por uma parte que é intolerante, mas não se condenam por não perceberem a intolerância do seus próprios corações.

Viver em comunidade não é uma proposta apenas para nos sentirmos melhor, mas para enxergarmos no outro que não somos quem gostaríamos de ser. Nessa experiência semanal de frustração o Espírito de Cristo nos transforma em pessoas melhores, mais parecidas com Ele.

Entendo os motivos dos desigrejados, mas não acredito que seja a melhor opção. Deus os abençoe.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Arminianismo x Calvinismo

por Patrícia Liana Ritter Geiger

Aqui vai um desabafo:
Cansei.
Cansei dessa história de "eu sou calvinista" ou "eu sou arminiano."
Não.
Eu não vou dizer nenhuma dessas frases.
Posso até concordar mais com as ideias de um ou de outro, mas prefiro não entrar nessa discussão.
Já vi amigos discutirem. Já tentaram me convencer de mil formas, mas a minha opinião, continua a mesma:
não sou um, nem outro.
Então você é o que?
Eu sou de Cristo.
E quando me perguntam sobre o assunto, eu cito:

"Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?
Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes,
 e conforme o que o Senhor deu a cada um?" 

1 Coríntios 3:4-5
E não é assim?
Eu sou de Calvino. 
Eu sou de Arminius.
Quando o que realmente importa, é: eu sou de Cristo.

Quando o que realmente importa é que tem pessoas morrendo ao nosso redor e nós cristãos, perdemos tempo em discussões que, no fim das contas, não levam a lugar algum.

Ser Calvinista te salva?
Ser Arminiano te salva?

Não. 
A única coisa que te salva é o sangue precioso de Cristo derramado na cruz.

O mundo precisa de amor.
E não de Lei.

O mundo não precisa da sua teologia calvinista ou da sua teologia arminiana.
O mundo precisa do seu Deus.
Do meu Deus.

No tempo que eu passei servindo em Missões eu percebi que ninguém tá nem ai para isso.
Sinceramente.
Eu vi crianças sedentas por carinho.
Vi pessoas dentro de uma cadeia, sedentas por liberdade. Não a liberdade de suas vidas.
A liberdade de suas almas.
Vi jovens desesperados por atenção. 
Desesperados tentando se encaixar nesse mundo.
Vi mães chorarem por seus filhos.
Vi filhos em pecado. 
E tudo que eu vi e vivi mexeu demais comigo, a ponto de entender que no fim, o que realmente importa
é se eu vivi como Jesus.
No fim, o que importa é ser como Ele.

Sem teologias, sem denominações, sem placa de igreja, sem religião.

Simplesmente Ele.

"Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo."
1 Coríntios 3:11

Clodoaldo Oliveira
Nós não precisamos ser Calvinistas ou,Arminianos para sermos cristãos! O Cristo é o suficiente! Obrigado por ter assistido!


sábado, 3 de agosto de 2013

Reflexão!

"Deus me profere como uma palavra que contém um pensamento parcial dele mesmo. A palavra nunca será capaz de compreender a voz que a profere. Mas se sou fiel ao conceito que Deus profere em mim, se sou fiel ao pensamento que ele teve intenção de corporificar em mim, estarei cheio de sua realidade e o encontrarei em todo lugar de mim mesmo, e a mim mesmo em lugar nenhum. Estarei perdido Nele".
Thomas Merton (Seeds of Contemplation) extraído do livro: "A assinatura de Jesus" Brennan Manning.