quinta-feira, 31 de maio de 2012

“Tão Grande Salvação!”



“Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?” 
(Hebreus 2:3ª)

Esse trecho de Hebreus nos oferece a oportunidade de fazermos algumas reflexões. Até que ponto estamos consciente da Salvação concedida a nós por Jesus Cristo? Quem é Jesus Cristo para nós (“O Cara lá de cima!”, “Um realizador dos meus pedidos?”) O que representa o sacrifício Dele lá na cruz em nosso lugar? Ele é nosso Senhor e Salvador? Entender essas questões é essencial para nossa vida cristã.
Um programa de TV mostrou a história da Doutora Nádia, uma mulher baixinha de um metro e cinqüenta e seis de altura e bem franzina. Aparentemente a Dr. Nádia não tinha nada que chamasse a atenção, mas aquela mulher acabava de completar três mil atendimentos se salvamento pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo, como Paramédica. Um recorde que poucos na sua profissão conseguirão atingir. Ela recebeu uma placa de prata como homenagem pelos salvamentos que prestou àquela cidade. 
Nádia formou-se em medicina e escolheu atuar no Pronto Socorro (P.S.), após fazer sua residência, e se apaixonar pela possibilidade de ajudar vidas sobreviverem a acidentes e tragédias. Foi criticada por fazer essa escolha, pois foi uma excelente aluna e poderia, como muitos disseram, ter escolhido outra área da medicina com maior visibilidade. Entretanto Nádia queria salvar vidas desamparadas e em situações de extrema necessidade. Passou um breve e produtivo período no P.S. de um agitado hospital da capital paulista. Porém, após perceber que muitas vidas não conseguiam chegar ao pronto socorro com vida ou por morrerem logo que chegavam ao atendimento no PS Nádia resolveu mudar, e virou Paramédica para ir até os acidentes, desastres e tragédias para que as vidas pudessem ter mais chance de sobreviver.
O apresentador passou a placa a Doutora a cumprimentou pelo feito e anunciou a entrada de sete pessoas ao palco. Ele continuou a apresentação dos convidados como pessoas que passaram por um tipo de acidente, desastre ou tragédia. “Esta senhora ficou presa entre as ferragens de seu carro capotado; Essa Jovem quase morreu afogada, após ser levada pela enxurrada de uma enchente; Aquele Senhor foi atendido depois de ter sido baleado durante uma troca de tiros entre policiais e bandidos; aquele Rapaz foi resgatado entre os escombros de um shopping que desabou cheio de pessoas; e esse último Senhor recebeu os primeiros socorros quando sofria um forte infarto. Estas pessoas estão recuperadas e salvas graças ao atendimento eficaz da Dr. Nádia. Essas pessoas,  melhor do que ninguém podem homenagear a Doutora. 
Mal o apresentador acabou de falar e aqueles homens e mulheres correram até a Paramédica. Foi emocionante ver aquelas pessoas abraçando e beijando a face da pequena Médica. Todos choravam de alegria e de gratidão pelo que Nádia havia feito por eles. Aquela pequena mulher sumiu entre os braços, abraços e beijos dos sobreviventes. Algumas sentiam tanta emoção que nem conseguiam falar e somente a cobria de carinho. Era nítida a consciência, a convicção e a gratidão daquelas pessoas.
Enquanto olhava aquela cena fiquei imaginando como está meu sentimento de gratidão por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Como estão minhas ações no dia-a-dia que demonstram como Ele é valioso, importante, necessário e essencial para minha existência e sobrevivência. O apostolo Paulo em sua carta aos irmãos Filipenses disse: “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo.” (Fp.3:7-8). Paulo era convicto do que Cristo tinha feito por ele e era uma convicção tão forte que Ele considerava as demais coisas terrenas como perda e sem possibilidade de comparar com Cristo.
Não há como comparar o que a Dr. Nádia fez, com o que Jesus Cristo fez. A Médica realizou e vai realizar um numero limitado de importantes intervenções médicas para se evitar a morte física de pessoas, enquanto que Jesus pode e sempre poderá restaurar a integridade física e a alma da morte na eternidade de toda a humanidade que o receber e crer em seu nome. Até que ponto você e eu somos conscientes e convictos dessa realidade.
Nos tempos Antigos os homens que eram salvos ou que eram poupados da morte por outra pessoa consideravam ter uma divida de gratidão pelo seu salvador. O Salvo passava a viver em prol de servir o seu salvador como seu legítimo Senhor. E nós! Como esta nossa convicção e nossas atitudes diante de tão grande Salvação dada a nós por Jesus Cristo. Será que conseguimos compreender essa salvação com pelos menos a metade da convicção que Paulo tinha. 

Que caminhemos nossa jornada nunca nos esquecendo de tão grande Salvação!

Atenciosamente,

Leonardo Felipe.



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